segunda-feira, 24 de maio de 2010

A entrevista a seguir foi feita com uma adolescente chamada Caroline de 15 anos.
Para ela foram feitas cinco perguntas relacionadas sobre sua fase de vida.
O trabalho será apresentado da seguinte maneira serão colocadas às perguntas e suas respostas estarão sendo relacionadas com referencial teórico sobre a fase da adolescência.


1° Como se sente nesta fase da sua vida?

Às vezes me sinto feliz, pois tenho pessoas que eu amo ao meu lado, mas às vezes fico triste porque me sinto sozinha mesmo estando com minha família, com isso gosto de ficar no meu quarto, sozinha e quietinha. Sinto-me diferente das pessoas não sei o porque, mas me sinto, às vezes brigo com as pessoas e acabo afastando-as de mim então sofro com isso.

Segundo Aberastury (1981).
Faz parte da fase da adolescência sentimento de solidão típico de adolescente, que apresentam estes períodos em que se encerram em seus quartos, isolam-se e se retraem.
Como o adolescente está na sua busca pela identidade, o individuo recorre como comportamento defensivo à busca de uniformidade, que pode proporcionar segurança e estima pessoal.


2° Como você descreve seu grupo de amigos?

Legais até porque tenho muitos amigos, mas são de grupos bem diferentes, não são todos iguais.
Como a adolescência é a busca da identidade a pesquisada não busca sua identidade em apenas um único grupo de amigos, pois segundo ela seus amigos são de grupos diversificados deixa claro que não são todos iguais.

Conforme Aberastury (1981).
É no grupo que o indivíduo adolescente encontra um reforço necessário para o aspecto mutáveis do ego que se produz neste período de vida, desta maneira o fenômeno grupal adquire uma importância transcendental.

3° Como é sua relação com seus pais?

Com minha mãe uma maravilha eu amo ela só que às vezes brigamos, ela não me entende, mas graças a Deus não é nada sério. Com meu pai não é muito boa, pois a gente quase nem se fala porque ele e separado da minha mãe e já tem outra família.

Vale ressaltar Aberastury (1981). Descreve que as mudanças de humor são
típicas da adolescência e é preciso entendê-las sobre a base do mecanismo de projeção e de luto pela perda de objetos, neste caso faz se entender o luto pelos pais da infância, fala ainda que amor, ódio, culpa, reparação, são intermitentemente vividos com intensidade e são rapidamente eliminados, para voltar a ocupar posteriormente o pensamento, num processo constante de aprendizagem que significa este jogo de manejo objetal e afetivo.


4° Descreva seus desejos atualmente e suas dificuldades?
Por enquanto tenho só um desejo, terminar meus estudos. Tenho dificuldades de me relacionar com as pessoas, pois falo tudo o que penso e com isso magoou muitas pessoas que gosto.

De acordo com Aberastury (1981).
O adolescente pensa e fala muito mais do que age. Acredita na comunicação verbal e dela precisa frustra –se quando não é escutado e compreendido


5° quais são suas expectativas para o futuro?

Pretendo fazer um curso de enfermagem e me profissionalizar para entrar no mercado de trabalho, me casar e claro né e ter muitos filhos e uma família muito feliz e grande.

Segundo Aberastury (1983).
O adolescente sente que deve planejar sua vida (controlar as mudanças) surgindo nele paralelamente à necessidade de adaptar o mundo externo a suas necessidades imperiosas. Daí sua ânsia de reforma social.

É na adolescência que o individuo planeja seu novo plano de vida exige-lhe delinear o problema dos valores éticos, intelectuais, afetivos, implica o nascimento de novos ideais e a aquisição da capacidade de lutar para consegui-los. Quer dizer implica um distanciamento do presente, e com isso a fantasia de projetar-se no futuro e ser, idealizando-se com e como os pais.




Referências Bibliográficas

ABERASTURY, Arminda, Mauricio Knobel. Adolescência normal um enfoque psicanalítico: Porto Alegre, Arte Médicas, 1981

ABERASTURY, Arminda, e colaboradores Adolescência Porto Alegre, Arte Médicas 1983

Entrevista com uma adolescente Caroline. Disciplina Desenvolvimento Sócio Afetivo

sábado, 17 de abril de 2010

Informática como uma abordagem da psicopdagogia



A informática no contexto escolar é de grande influência para a aprendizagem uma vez que os alunos saem da rotina escolar e estarão num ambiente mais descontraídos do que uma sala de aula, podendo assim o computador ser uma ferramenta importante para as dificuldades de aprendizagem dos alunos.
Segundo Figueiredo (2007)
A informática, quando utilizada num enfoque psicopedagógico, é um instrumento importante para facilitar a construção das funções: percepção, cognição e emoção. Ela possibilita o desenvolvimento do aprendiz unindo corpo-mente-emoção.
Cabe ao educador a responsabilidade de fazer um projeto planejando suas aulas e atividades que serão solicitadas, sempre observando assim os softwares escolhidos se estarão adequadamente para seus alunos, tendo um cuidado para esses não frustrar ou inibir caso haja um erro.
As atividades propostas devem não apenas desenvolver a aprendizagem, mas ter uma relação conscientemente nas áreas psicológicas, física e emocional, sendo assim atividades de jogos, brincadeiras, exercícios, desenhos e atividades construídas por eles, podem fazer com que os alunos tenham mais interesse na aprendizagem uma vez que esses estarão diante de um computador e não caderno e lápis poderão assim ter entusiasmo, iniciativa, curiosidade e criatividade de explorar na nova ferramenta de ensino.
Conforme Figueiredo (2007)
A presença do professor é fundamental para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra, pois ele será mediador e estimulador deste processo. Um software por si só não promove aprendizagem, e sim, apenas, a articulação do pensamento.
O computador não irá substituir o educador ele será apenas um recurso a mais para o ensino aprendizagem, o educador deverá estar sempre a disposição do aluno mediando e interagindo durante as atividades propostas.
Sabemos da importância da informática na aprendizagem, mas vale ressaltar que muitas escolas esse recursos não são utilizados, pode ser a falta de equipamentos ou profissionais especializados, e quando os equipamentos e os recursos estão disponibilizados e os educadores não se sentem estimulados a usa-lo, falta força de vontade de capacitar-se ou comodismo para o uso de uma ferramenta na qual seria muito útil no processo de ensino aprendizagem.


Bibliografia
FIGUEIREDO,Mônica Nogueira da C.
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos_monica_informatica.htm